Nos dias 8 a 10 de maio de 2024 foi realizado na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em Curitiba, o XVIII ABRAPCORP, e como relações públicas atuante que sou, não poderia ficar de fora desse evento tão importante para meu campo de formação.
O ABRAPCORP é um Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e Relações Públicas, da Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e Relações Públicas, e, nesse ano, teve como tema "Comunicação, organizações, arte e cultura". Conforme consta no site do evento, “a temática se apresenta relevante para o debate, sobretudo na perspectiva organizacional, uma vez que arte e comunicação são campos que se interligam profundamente. Por meio de diferentes expressões e manifestações, a arte auxilia a promoção, compreensão e preservação cultural na sociedade, desafiando normas e provocando mudanças sociais, o que estimula discussões e reflexões sobre temas relevantes.”
Pensando nisso, submeti mais um artigo acadêmico científico no evento junto com minhas companheiras da AIC: Rafaela Lima, Danusa Tederiche e Viviane Ferreira intitulado “Lute como uma gordinha, lute como Luísa: mulheres em movimento contra a gordofobia e o capacitismo”. Considerando a comunicação, organização, arte e cultura propostos como tema central do evento, nosso trabalho trouxe a luz a discussão sobre a gordofobia e capacitismo, temas bastante pertinentes e significativos, como forma de comunicar, a fim de romper com a lógica do preconceito que, infelizmente ainda assombra nossa sociedade.
Com ações propositivas, o texto traz um pouco das ações de mulheres em movimento para mobilização e transformação social, usando a comunicação, as organizações a arte e a cultura como caminhos possíveis de um saber-fazer cotidiano, como caminho de ação para mobilização social em prol de uma sociedade inclusiva.
Falando um pouquinho mais das ações trazidas no texto, ele aborda uma atividade a partir do livro “Lute como uma gordinha” publicado por Malu Jimenez, Cláudia Reis dos Santos, Rosane Gomes e Analu Steffen, que busca combater a gordofobia contra crianças na escola, por meio de uma linguagem simples que dialoga com o público infantil. A publicação é uma iniciativa conjunta da Agência de Iniciativas Cidadãs - AIC, da Associação dos Amigos das Bibliotecas Comunitárias - SABIC e Instituto Diversas. E, uma outra atividade abordada no texto é o Projeto Inclusive Luísa, uma ação também promovida pela AIC e que vocês já acompanham por aqui.
Em breve vocês poderão acessar o artigo na íntegra no site do Congresso e ficar por dentro do que compartilhamos lá.
O primeiro dia fomos participar da abertura do evento e a tarde participamos do "Café ABRAPCORP" onde tive a oportunidade de lançar meu livro no congresso. Eu fiquei muito feliz em poder compartilhar com meus colegas de profissão um pouco do meu trabalho e dividir um momento tão especial de ser uma autora. Fiz até um vídeo de divulgação que ficou passando no lançamento, achei chique! (rsrs)
A noite nos reservava uma grande e feliz surpresa pois foi o momento em que o ABRAPCORP fez a premiação das pesquisas de 2024. E como melhor tese, tivemos a pesquisa de nossa companheira da AIC, Rafaela Lima com seu trabalho intitulado "Quando luto é luta, mobilização é ato criativo: experiências coletivas de jovens e mães em luta contra o genocídio da juventude negra." Uma pesquisa que aborda os processos de comunicação para a mobilização social construídos por dois públicos que lutam contra o genocídio da juventude negra: o Fórum das Juventudes da Grande BH (rede que reúne coletivos e entidades juvenis da Região Metropolitana de Belo Horizonte, MG) e a Rede Mães de Luta (constituída por grupos de mulheres cujos familiares tiveram direitos violados e/ou foram assassinados). É um trabalho muito lindo e super indico para que vocês façam a leitura dessa excelente pesquisa. Aproveito para deixar aqui os Parabéns para minha amiga Rafa pelo merecido reconhecimento!
Claro que esse reconhecimento merecia muita comemoração, né?! Então fomos nós para a bagaceira a noite comemorar a premiação da Rafa.
No dia seguinte seguimos para a PUC Paraná e assistimos pela manhã um painel e a tarde foi a hora de apresentarmos nosso trabalho na sessão temática. Foi muito bacana compartilhar e ouvir as diversas experiências de pesquisa que estão sendo desenvolvidas. Aprendi bastante.
Na sexta-feira, dia 10, fui assistir um painel pela manhã e a tarde assisti a apresentação do trabalho da minha amiga Emanuela São Pedro e após sua apresentação, dei uma fugidinha para conhecer o Jardim Botânico de Curitiba. Fomos a Vivi, Danusa e eu. Amei passear com elas. Mas a noite, fomos encontrar com a galera do ABRAPCORP no restaurante Menina Zen para o encerramento do congresso em grande confraternização.
Sábado já era dia de voltar para minha terra BH, mas antes de pegar o voo de volta, deu para dar uma voltinha no mercado municipal e no museu do olho.
Apesar de poucos dias e muita atividade planejada, viver essas experiências de viagem com minhas amigas do trabalho, participar de eventos acadêmicos na minha área de formação são oportunidades que me fazem aprender bastante, me permite ser cada dia mais uma profissional melhor e autônoma. Espero viver muitas outras oportunidades como essa!
Me conta aí se você gostou da minha viagem.
Até uma próxima viagem pessoal..
Beijos
Luísa Camargos
Créditos
Produção textual: Luísa Camargos com Danusa Tederiche
Edição: Danusa Tederiche e Luísa Camargos
Revisão: Vivian Xavier
Arrasou Luísa, adorei ver tudo que rolou na sua viagem. Que você tenha muitas outras!!!!Sucesso!😍